segunda-feira, 21 de julho de 2014

ADOÇANTES 

O uso dos adoçantes têm tornado cada vez mais popular, seja pela busca do corpo saudável ou por motivo de doenças, mas o assunto ainda desperta muitas dúvidas. Adoçante (ou edulcorante) é tudo igual? 

Não, adoçante não é tudo igual. Tudo vai depender da sua composição, inclusive alguns já foram proibidos em outros países. Os adoçantes podem ser naturais ou sintéticos. 

Edulcorantes naturais
• Estévia
Extraída da planta estevia, essa substância adoça 300 vezes mais do que a sacarose. Não contém calorias, mas deixa sabor residual amargo.
• Frutose
Extraída das frutas e do mel. É 173 vezes mais doce que a sacarose. Os diabéticos devem usar a frutose com moderação. Provoca cáries.
• Manitol
Encontrado em vegetais e algas marinhas, adoça 45% menos que a sacarose. É utilizado em combinação com o sorbitol em pastilhas elásticas e gomas. Em excesso tem efeito laxante. Não é recomendado para obesos ou diabéticos.
• Sorbitol
Na natureza, está nas frutas e algas marinhas. Comparado à sacarose, é 50% mais doce. É contra indicado para diabéticos. Combinado com outros adoçantes é usado na fabricação de biscoitos, chocolates, goma e refrigerantes. Nesses casos, dá brilho e viscosidade às receitas.

Edulcorantes sintéticos
• Acessulfame-K
Seu poder adoçante chega a 200 vezes o da sacarose. Resistente a altas temperaturas, pode ser usado em pães, confeitos, bebidas e produtos lácteos.
• Aspartame
Adoça 220 vezes mais que a sacarose. Não deve ser aquecido, mas pode ser usado em líquidos quentes. Não é indicado para grávidas por conter fenilalanina.
• Ciclamato
Esse derivado do petróleo tem poder adoçante 50 vezes superior ao da sacarose, mas deixa sabor residual. Pode ser usado em bebidas dietéticas. Não é recomendada para hipertensos e doentes renais, pela presença de sódio.
• Sacarina
Também extraída do petróleo, adoça 200 vezes mais do que a sacarose, porém deixa sabor residual. É o tipo mais vendido no mercado, porque é, em média, 20% mais barata do que o aspartame. Devido à sua estabilidade, é usada em vários alimentos, na indústria de cosméticos e de medicamentos.
• Sucralose
Essa substância resulta da adição de cloro ou cloração da sacarose. Resiste a altas temperaturas e não possui sabor residual amargo. Seus efeitos ainda não são plenamente conhecidos no organismo, embora se saiba que ela é atóxica à reprodução e ao crescimento de crianças. A Sucralose já foi aceita pela U.S. Food and Drug Administration (FDA), Joint Food and Agriculture Organization/World Health Organization Expert Committee on Food Additives, The European Union's Scientific Committee on Food, Health Protection Branch of Health and Welfare Canada and Food Standards Australia-New Zealand (FSANZ). E está em muitos produtos de baixa caloria, incluindo refrigerante, gelados, laticínios e alguns doces. Uma das qualidades deste adoçante, é que ele pode ser usado como açúcar, e mantém a semelhança mesmo quando é exposto à temperaturas elevadas. Assim, produtos que levam sucralose preservam a doçura quando o cozidos, assados ou armazenados pôr um longo período. Nos Estados Unidos, o FDA aprovou o uso de sucralose em 15 categorias de bebidas e comidas.

O Aspartame e o Ciclamato foram proibidos, o primeiro nos EUA e o segundo no Canadá. Pesquisas feitas em ratos afirmam que eles podem causar doenças como o cancro. Como não foram realizadas pesquisas com humanos ainda há controvérsias. Muitos profissionais defendem que só há risco se forem usados em grandes quantidades.

Uma grande parte deles são usados para fabricação de produtos diet ou light, por isso os ingerimos e nem reparamos.

O ideal é adoçar com açúcar mascavado, porque é um alimento obtido directamente da concentração do caldo de cana recém-extraído. Este processo elimina o uso de aditivos químicos para o processo de branqueamento e clarificação. Sua cor pode variar do dourado ao castanho escuro, em função da variedade e da estação do ano em que é a cana é colhida.

Sem comentários:

Enviar um comentário